BC afirma que há moedas e cédulas de baixo valor suficientes em circulação no mercado

13 Julho, 2010

Há moedas e cédulas de baixo valor suficientes em circulação no mercado. A afirmação é dos analistas do Banco Central – BC -, Paulo Norberto Porn, Manoel Antônio F. da Rosa e Lauro Felipe Konzen, que estiveram, na última semana, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Erechim para falarem sobre segurança no trato com o dinheiro.

Os especialistas afirmaram que somente em 2009 foram colocadas 50% a mais de cédulas em circulação que no ano anterior. Segundo eles, hoje há moedas de baixa numeração suficientes no mercado. O que acontece é que os lojistas e comerciantes que reclamam a falta de moeda não a solicitam ao Banco do Brasil, que é quem distribui as moedas produzidas pelo Banco Central no mercado e faz o atendimento físico à rede bancária. De acordo com o gerente técnico do Departamento do Meio Circulante do BC de Porto Alegre, Paulo Norberto Porn, há mais de um ano que nenhum banco pega moeda no Banco do Brasil.

Os analistas informaram à CDL que a cédula de R$ 1,00 teve sua produção suspensa e está sendo substituída pela moeda. Eles aproveitaram para solicitar aos empresários que receberem moedas com desgaste, riscadas ou sujas que entreguem aos bancos para que sejam retiradas de circulação, assim como as cédulas inadequadas sejam substituídas por novas. Segundo eles, o Banco do Brasil tem a custódia do dinheiro, através de um contrato, e é ele que faz a seleção das cédulas e moedas e entrega ao Banco Central para fazer a fragmentação e o descarte.

FALSIFICAÇÃO

A incidência de falsificações de cédulas fez com que o BC intensificasse suas ações para prevenir fraudes e, consequentemente, prejuízo aos cidadãos. E este é um dos motivos que trouxe os analistas do BC a Erechim. Atuando nesta área desde 2006, esta é a primeira vez que vêm à cidade. Eles deixaram informações sobre como reconhecer o verdadeiro real como itens de segurança para evitar que os lojistas recebam notas falsas.
Entre as principais dicas para prevenir prejuízos estão verificar a marca d´água, a estrela símbolo das armas nacionais nos dois lados da cédula e checar relevo e textura do papel. É válido também, sempre que possível, comparar uma cédula suspeita com outra.
Os analistas alertam que o dinheiro suspeito de falsificação deve ser encaminhado ao Banco, que emitirá um recibo especial e fará a entrega ao Banco Central para avaliação. Se for falsa a nota será retirada do mercado, se for verdadeira será feito o crédito ao consumidor. Entre as cédulas mais falsificadas, a de R$ 50 já é a preferida. A de R$ 100 vem na sequência.

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